O maior porto do Brasil projeta impacto financeiro de R$ 640 milhões até maio deste ano para a cidade

 
A temporada de cruzeiros no Brasil começou em outubro de 2023 e se estenderá até maio deste ano, sendo a maior dos últimos dez anos. No total, são 195 dias de duração e quase sete meses navegando. O Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini (Concais), localizado em Santos, receberá 15 embarcações em 2024, sendo cinco navios que farão embarques regulares na cidade, são eles: MSC Grandiosa, MSC Preziosa, MSC Armonia, Costa Diadema e Costa Favolosa. Na alta estação, a Baixada Santista deve receber um total de 2,8 milhões de visitantes.
 
Devido a presença dos navios, o porto de Santos, maior do Brasil, promove os atrativos turísticos da cidade, atraindo cada vez mais turistas que podem optar por ficar mais uns dias na região e conhecer sua bela extensão de praias. Ao todo, são esperados quase um milhão de passageiros entre embarque, desembarque e navios de trânsito, com 560 mil leitos ofertados a partir de Santos. De acordo com Concais, impacto financeiro será de R$ 640 milhões para cidade.
 
“Os cruzeiros contribuem significativamente para o turismo no estado de SP por meio da economia, geração de empregos, infraestrutura, promoção turística, além de cultura e entretenimento. A chegada e partida nos portos movimenta turistas de diversas partes do mundo que consomem da economia local, como transporte, alimentação, comércio, serviços de turismo e hospedagem”, explica o secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena.
 
A indústria cria empregos diretos e indiretos para residentes, sendo desde trabalhadores portuários, guias turísticos e pessoas de fora que querem viver a experiência de trabalhar em um navio. Segundo a Cruise Lines International Association (CLIA), a expectativa do setor para este ano é gerar 80 mil empregos.
 
Além disso, a indústria também incentiva investimentos na infraestrutura turística, como por exemplo melhorar os portos e terminais de cruzeiros, tornando-os mais confortáveis para os cruzeiristas, isso não só beneficia o setor, mas também outros aspectos do turismo local.